Artista: Secos & Molhados
Álbum: Secos & Molhados
Ano: 1973
Gravadora: Continental
É viva em minha memória o mágico dia que conferi, ao vivo, uma performance do Ney Matogrosso.
Foi numa edição do Ceará Music, não lembro o ano. Pouco importa! Até porque, no geral, o festival Ceará Music é perfeitamente esquecível. Enfim. Lembro que era um show do Ney junto com a banda Pedro Luís e a Parede. Comprei o ingresso para ver o show deles, e no cronograma eles entravam após o CPM 22. Lembro aquela multidão de adolescentes com camisas pretas afastando-se do palco principal, sendo substituída por um mar de gente grisalha, boa parte coroas descolados, tentando ficar o mais perto possível do palco para melhor aproveitar o espetáculo que ia se seguir.
Dava pra perceber que vinha algo, no mínimo, faraônico. E aí, finalmente, o palco explodiu em luzes e ritmos, e toda aquela atmosfera circense era conduzida por um frontman simplesmente espetacular. Olhava em volta as inúmeras faces naquele mar de gente e o que via era um transe coletivo, olhos fixos no palco, hipnotizados por aquela entidade andrógena que seduzia a todos com movimentos e aquela voz inconfundível. Era uma metamorfose atrás da outra. A cada canção era incorporada uma energia diferente. Parecia que Ney, com aqueles olhos cheio de sombra, achava-me no meio daquela multidão. Tive neste show uma de minhas melhores experiências. Era algo que ia do erótico ao espiritual. Como se ele conduzisse o público a uma espécie de ritual. Uma sensação mística única. E olhe que eu tava só na cerveja.
Pois aquele mesmo distinto senhor de meia-idade que levava o público do Ceará Music a um orgasmo cósmico, foi o mesmo que, décadas antes, incendiava a música brasileira à frente do grupo Secos & Molhados.
Secos & Molhados
Androgenia e modernidade musical em época careta de regime militar.
Androgenia e modernidade musical em época careta de regime militar.
Tem certos grupos que precisam de um tempo para, através de duro trabalho, estabelecer-se no mercado musical, conquistando público aos poucos. Secos & Molhados chegaram chutando o pau da barraca naquela primeira metade da década de setenta. Uma época onde a indústria musical tinha como principal vendedor de vinis um Roberto Carlos já adentrando num engessamento romântico, e Caetano embarcando em discos experimentais (geniais é claro, mas feitos para poucos ouvidos).
Secos & Molhados foi, de certa forma, um catalizador de influências brasileiras e gringas. Eles pegaram tudo, desde a tropicália, música tradicional portuguesa, poesia, teatro e psicodelia roqueira dos anos sessenta. Colocaram tudo isso num liquidificador e construíram um álbum que conseguiu arrebatar as massas. O disco homônimo foi um estouro astronômico nas Fm's. O próprio mercado fonográfico brasileiro foi pego de surpresa e não tinha estrutura suficiente para abarcar a demanda de pedidos de discos em todo o Brasil. Praticamente algumas fábricas tiveram que dedicar um período para produzir exclusivamente o álbum dos Secos & Molhados. Foram centenas de milhares de exemplares vendidos em poucas semanas. E lá estava ele, Ney Matogrosso, à frente disso tudo, com sua mesma androgenia e performances bizarramente atraentes, num contexto de ditadura extremamente feroz e implacável com a classe artística no país.
Lógico que aqui, para os fãs mais vorazes dos Secos & Molhados, quero deixar claro que, por estar focando a banda mais na figura do Ney, não estou desmerecendo as preciosas participações dos músicos e compositores Gerson Conrad e João Ricardo. É óbvio que o Secos foram uma construção da exata química dos três. Sem tirar nem pôr. Todos sabem que Ney é um excelente intérprete. Mas como compositor, nadica. Então essa parceria foi exatamente a união do Fósforo + Tanque de Gasolina.
Ainda assim, ouso blasfemar dizendo que Secos & Molhados foi um estouro, por conta principalmente do poder estético que o Ney proporcionava com suas performances no palco. A imagem em si era impressionante.
Antes que alguém jogue o primeira caixa pesada de som Gradiente na minha cabecinha, vá lá no Google e pesquise o que foi a trajetória dos Secos sem o molhado do Ney, e compare com a meteórica carreira que o Ney construiu nas décadas seguintes. É só somar 2 + 2! Que aliás, vai dar... Ummm... Há, deixa pra lá pô! E eu por um acaso sou o Pasquale pra entender tanto de matemática?
A própria capa do disco sugere exatamente algo que é para ser devorado, como um verdadeiro banquete a Baco, Afrodite, ou a ambos juntos, de braços e abraços num romance astral. Brincadeiras psicodélicas à parte, a capa não deixa de ser um belo de um aperitivo servido ao público. E pelo número assombroso de vendas em pouco tempo, parece que o povo tava mesmo com uma fome dos diabos. A concepção da capa foi sacada genial do fotografo carioca Antônio Carlos Rodrigres. Que aliás, já tinha feito fotografias semelhantes usando a cabeça da esposa. O porquê? Não faço a mínima! Cada um com suas psicopatias.
Mas para mim, Secos & Molhados não está relacionado a nenhum desses contextos sociais e culturais do início dos anos setenta. Ao contrário, essa banda só me faz lembrar das inesquecíveis festas de Natal na casa do tio Clóvis.
Toda família que se preze tem uma figura como o tio Clóvis. Aquele cara que tem uma espécie de poder agregador. É aquela figura que não dá para imaginar uma festa familiar sem a presença dele. Geralmente é aquele sujeito engraçado, de meia idade, que em toda reunião familiar toma umas a mais e faz a alegria da criançada! Nunca vou esquecer os meus diversos natais e fins de semana que passei na casa dele.
Tio Clóvis
E foi exatamente esse cara, tio Clóvis, que me fez gostar de Secos & Molhados. O engraçado é que fisicamente ele até lembrava muito o Ney. E sempre o ápice da nossa festa de natal era ele amarrando uma faixa na cabeça e incorporando o Ney Matogrosso cantando e dançando O Vira, Sangue Latino e por aí vai. E ao redor dele era um monte de sobrinhos dançando e pulando juntos, todos divertindo-se pra cacete, celebrando à vida!
Tio Clóvis era um cara que, como poucos, conseguia viver plenamente o famoso paradoxo do Maluco Beleza, controlando a maluquez misturado com a lucidez. Podia beber todas no domingo depois da vitória do Senna, mas segunda-feira tava lá, de cara limpa, pontualmente no trabalho. E assim por anos à fio.
- Presta atenção véi, o vira se dança assim ó!
Tio Clóvis tentando inutilmente fazer um zé mané (eu!) dançar O Vira
Na tradição judaica, um homem podia considerar-se plenamente feliz se tivesse Deus, um trabalho digno, uma mesa farta com filhos e esposa em volta, e claro, um bom vinho (ou cerveja) para alegrar o coração! Bem, se isso é realmente a felicidade, tio Clóvis, eu lhes asseguro, foi feliz como poucos.
Além de me ensinar a gostar de Secos & Molhados e abrir minha mente para o fato de a felicidade morar nas coisas mais comuns e ordinárias da vida, é graças a ele que eu também passei a ter outra perspectiva sobre a morte. Infelizmente tio Clóvis foi acometido de um câncer fulminante no esôfago.
Foram meses no hospital. E mesmo com o corpo definhando, entre cirurgias, pós-operatórios e quimioterapias, em todas as vezes que tive a oportunidade de passar a noite com ele no Hospital Geral de Fortaleza, nunca o vi perder a dignidade e bom humor diante da iminência da morte. Enquanto pôde, sempre ele levantava do leito e ia em outros quartos cumprimentar e contar piadas para outros pacientes. Que a tia Sônia nunca saiba, mas quantas vezes uma linda estudante de medicina fazendo residência ia lá examiná-lo e ele, malandro, piscava o olho pra mim e dizia:
- Tá vendo? Essa aí é doidinha por mim!
Numa dessas noites em que ele acordou no meio da madrugada, começamos a conversar e perguntei se ele tinha medo da morte.
- Medo pra quê cara? Todo mundo morre!
- Eu sei, mas... O senhor já parou pra pensar sobre o que deve ter do outro lado?
- Do outro lado de quê?
- Da morte.
- Há! Ummm... Deus né não?
- Deus? Simples assim?
- E tu ainda quer mais bixo?
Tio Clóvis foi-se com uma dignidade tão grande que, acredito, onde ele esteja, certamente ficaria profundamente ofendido se eu pelo menos esboçasse um mínimo de medo dessa velha ranzinza chamada morte.
- Todo mundo morre!
É verdade cara, todo mundo morre! Simples assim! Valeu tio Clóvis!
Desde que ele partiu, minha família nunca mais se uniu pra celebrar o natal juntos.
Mesmo assim, passados todos esses anos, é sagrado toda véspera de natal eu tomar uma cervejinha e ouvir esse clássico álbum do Secos & Molhados em homenagem a ele. Às vezes sinto saudades dos meus primos, hoje todos adultos, com suas famílias, tocando as próprias vidas. Saudades da véspera da meia-noite de natal, todos famintos, e o delicioso cheiro da comida da tia Sônia invadindo a casa inteira. Meus olhos brilhavam quando eu ouvia ela chamando da sala de jantar:
- Tá pronto! Bora comer negrada!
Saudades dessa época que eu era feliz e, sinceramente, sabia disso! E como sabia!
Festa de natal 1995
Em pé: Junior, tio Clóvis, Heltin e Carla (Sim, é uma mulher!)
Agachados: Wiltin e eu
No outro dia esse adolescente de camisa listrada incluiu a palavra ressaca no vocabulário dele!
E muito provavelmente vou dar o prazer de, em um natal, num futuro próximo, tomar um pilequinho a mais, amarrar uma faixa na cabeça, e assim, eternizar-me no coração dos meus filhos, dançando e cantando Sangue Latino pra eles!
Secos & Molhados tão rápido quanto veio, foi-se. Brigas internas por conta de egos inflamados e, claro, dinheiro, foram determinantes para um ponto final na carreira dessa banda durante a gravação do segundo álbum, em 1974. Mas isto já é uma outra estória.
Porém o legado dessa banda, no que depender de todos os tio Clóvis dentro de cada um de nós, permanecerá para sempre na mente e alma de muitas gerações.
FAIXA A FAIXA:
1 - Sangue Latino (João Ricardo - Paulinho Mendonça)
Música que abre o álbum, certamente é um dos grandes hits ao lado de O Vira. Fala das lutas e dificuldades da condição de ser Latino-Americano, condição essa bastante difícil naquela conturbada década de setenta.
E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh'alma cativa.
A canção é executada em uma excelente linha de baixo, acompanhada por violões. A voz de Ney entra na canção nos arrebatando para uma verdadeira viagem. Até hoje Ney, quase sempre, canta essa canção em seus shows. E, além disso, essa era certamente uma das prediletas do tio Clóvis!
2 - O Vira (João Ricardo e Luhli)
Certamente é a canção mais, digamos, divertida do álbum. Foi um verdadeiro estouro nas Fm's. Com uma levada rock, misturados a música tradicional portuguesa, e toda a diversidade do folclore brasileiro, essa combinação foi excelente para tornar essa música super dançante um dos carros chefe do álbum.
Até hoje ela é uma música que certamente embala qualquer festa, com pessoas de qualquer idade.
Faça uma experiência, vá a uma festa de criança e coloque essa música pra tocar, e veja se elas não vão à loucura!
Acho que depois dessa canção, só o Vira-vira dos Mamonas tiveram um impacto parecido.
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa
3 - O Patrão Nosso de Cada Dia (João Ricardo)
Muitas coisas poderiam ser ditas sobre essa canção.
É praticamente uma poesia do João Ricardo musicada por uma linda linha de violão com uma flauta que dá o tempero final para a apoteótica voz de Ney encantar-nos a alma.
Essa canção, para mim, representa todo aquele sufocamento que o mercado de trabalho nos dá. Uma rotina incessante, dia após dia, sem trégua.
Eu dei-lhe a flor da minha vida
Vivo agitado
Até que ponto essa rotina de trabalho nos alienam de nós mesmos? Qual o sentido do existir se não o conhecer a nós mesmos? E até que ponto nossa rotina contribui ou atrapalha nessa caminhada de auto-conhecimento?
Quero eu chegar ao fim da minha existência na humildade de que tudo o que mais eu consegui conhecer na vida foi tão somente a mim mesmo!
Eu já não sei se sei
De nada ou quase nada
Eu só sei de mim, Só sei de mim
Só sei de mim.
4 - Amor (João Ricardo e João Apolinário)
Basicamente é um poema de João Apolinário musicado por seu filho João Ricardo. Música muito ritmada, com uma outra marcante linha de baixo e com direito a gaita! Na última estrofe temos João Ricardo cantando. Cara, mesmo ao som de violão, como essa canção não deixa de ter uma ótima levada de rock sessentista!
5 - Primavera nos Dentes (João Ricardo e João Apolinário)
É a maior duração de uma canção do Secos & Molhados. Um blues-rock cósmico. Dizem que inspirado até no rock progressivo. Começa com um piano e uma guitarra dando solos, entrando depois o corpo das vozes de Ney, João Ricardo e Gerson Conrad. Para mim é a letra mais forte e densa do grupo. Mais uma parceria de João Ricardo musicando os poemas de seu pai João Apolinário.
Quem tem consciência para ter coragem
Quem tem a força de saber que existe
Está entre as minhas prediletas do álbum!
6 - Assim Assado (João Ricardo)
Curiosa a estória dessa música. Fala de um guarda que pega um velho as duas da manhã perambulando pela rua, e pelo fato da cor do velho não ser a cor padrão, o guarda resolve matá-lo.
Mesmo isso sendo uma bela duma crítica ao rigor intolerante da ditadura. Essa canção pode ser colocada como voz contra todo tipo de intolerância. Muita gente por aí acha que para se ser gente tem que ser assim assado, e vai criando muros intransponíveis para a convivência da diversidade.
A canção tem uma levada cheia de elementos como batuques, flautas, e no meio na música uma levada bem rock, com guitarra distorcida e tudo.
Mas mesmo assim o velho morre, assim, assim
E o guarda belo é o herói assim assado
Por que é preciso ser assim assado
Por que é preciso ser assim assado
7 - Mulher Barriguda (João Ricardo e Solano Trindade)
Por mais simples que seja, outra letra que fala da condição da existência.
Mulher barriguda que vai ter menino
Qual o destino que ele vai ter?
Se hoje o futuro para todos é uma incerteza sem tamanho, por conta de violência, desastres imprevistos e etc. O que dirá então numa época tão oprimida pela ditadura, e ainda sob essa sombra claustrofóbica de uma guerra fria que podia se tornar quente à qualquer momento?
Uma das músicas mais Rock'in Roll do álbum, é levado por uma bateria rápida e competente, e um fundo de gaita que dá todo um toque especial a canção.
8 - El Rey (Gerson Conrad e João Ricardo)
Essa canção, se você fechar os olhos para ouvir, vai certamente ser arrebatado para época medieval, com uma levada de violão e uma flauta, a canção se torna especial com a voz de Ney passeando pelas melodias.
É possível que essa poesia trate da visita do monarca de Portugal (Manuel I, que era rei no período de Pedro Álvares Cabral) fez ao Brasil após o descobrimento.
9 - Rosa de Hiroshima (Gerson Conrad e Vinicius de Moraes)
Uma celebração à paz. Ao mesmo tempo uma crítica feroz ao quanto é grotesca a ideia de guerra. Usando como referência um poema de Vinicius de Moraes sobre aquela aberração que foi os ataques a Hiroshima e Nagazaki com bombas nucleares. Um verdadeiro estupro a humanidade.
No poema, musicada com violão e flauta, é-nos alertado o fato de jamais esquecer-nos desta catástrofe para isso não se repetir. Mas pelo visto, basta ver os noticiários para perceber que a humanidade não anda aprendendo a lição com os erros do passado.
Mas oh! Não se esqueçam da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária
A rosa radioativa, estúpida, inválida
10 - Prece Cósmica (João Ricardo e Cassiano Ricardo)
Essa basicamente virou um hino hippie na época! Poesia de Cassiano Ricardo musicada por João Ricardo, tem uma levada já característica dos Secos & Molhados, com violões, guitarras e agora com violinos. Cantado em coro por todos os integrantes da banda.
11 - Rondó do Capitão (João Ricardo e Manuel Bandeira)
Já deu pra perceber que muitas das músicas dos Secos & Molhados são poemas musicados. Neste caso, este poema de Manual Bandeira musicado por João Ricardo se tornou um grande sucesso para o público infantil na época!
12 - As Andorinhas (João Ricardo e Cassiano Ricardo)
Outro poema musicado por João Ricardo. As Andorinhas contém apenas uma frase, tem menos de um minuto, mas mesmo assim você sente nela um impacto, quase como se fosse um mantra.
13 - Fala (João Ricardo e Luhli)
E pra fechar o álbum com chave de outro entra em cena essa música espetacular!
Eu não sei dizer
Nada por dizer
Então eu escuto
Nossa, a primeira vez que eu ouvi essa música senti um calafrio daqueles. Uma canção linda, melódica, que gruda na sua alma e não sai mais. Uma verdadeira viagem sonora, com direito a sintetizador e tudo!
É sem dúvida minha canção predileta do disco. E o por quê eu explico logo abaixo!
A PREDILETA:
Nunca vou esquecer a noite em que ouvi a canção Fala dos Secos & Molhados pela primeira vez. Era natal na casa do tio Clóvis! Já tinha passado a ceia e a madrugada ia avançando! Meu primos já pra lá de bagdá estavam na calçada conversando, muitos familiares já tinham ido embora, e eu tava na sala perto do som quando o tio Clóvis veio colocar mais uma música:
- Ei tio, aquele disco do lobisomem é massa ó! O senhor devia ganhar dinheiro na televisão, imita o cara da banda direitim!
- Tu num viu foi nada bixo, saca só essa véi! A melhor música deles!
Tio Clóvis botou a música pra rolar, e fez uma apresentação apoteótica! E só tinha eu como testemunha!
Essa canção sempre vai ser especial pra mim! Hoje percebo como a música vai além de sonoridade nua e crua. Ela é também a trilha sonora da vida. Está presente como trilha de nossas lembranças e sentimentos. Eu amo a música por isso, e tive sorte de ter na minha vida bons mentores musicais!
Valeu tio Clóvis, essa vai pra você meu velho! Obrigado por tudo!
* * * *
INTERLÚDIO
E aí? O que acharam do novo visual do blog?
Isso é nada mais nada menos que fruto de uma parceria antiga!
Jonas Gomes é um desenhista de mão cheia, cearense, radicado em São Paulo, e é responsável pelos excelentes layouts do blog Mundo Facundo!
Jonas Gomes
O cara é tão fera que fez participação na parte de animação do filme Dois Coelhos, veja trailer do filme abaixo:
Se você quiser conferir outros trabalhos espetaculares do Jonas Gomes, abaixo está o excelente blog dele, onde regularmente ele posta suas criações recentes, inclusive todos os layouts que ele fez para o blog Mundo Facundo!
Confiram no link abaixo:
http://casitaroja.wordpress.com/
Além de todos estes trabalhos dele, ainda encontra tempo de ser um grande amigo meu!
Cara, tu me mata de orgulho! Parabéns pelo teu trabalho! Você vai longe meu velho! O blog Mundo Facundo sempre vai estar de olho nas linhas que você rabisca!
Enfim, é isso pessoal! Té mais!
6 comentários:
Gostei muito, George, escutei novamente música por música desse album e imagino a onda que o teu tio devia ser! Abraços.
Lembrei do meu tempo de tio clóvis, não exatamente com secos e molhados, em que conduzia a sobriranhada toda a escutar e dançar ao som de reggae e rock. Mas, na verdade, para a criançada o que importava era a diversão. Parabéns! Belo texto.
naõ só uma resenha do disco, mas uma homenagem linda!
mah, tu escreve bem,ó!
e dos shows nacionais que eu fui (tudo bem que foram poucos e nunca fui a um internacional) o do Ney foi o melhor! a voz, a performance, a iluminação, a banda. PQP! a banda tocava muito bem, nem parecia música brasileira!
e a presença de palco do Ney é imbatível.
Oi george! :) Vc escreve muito bem. Deixa Deus te usar,rapaz!! sê feliz e faz a gente com a tua sinceridade :) tudo de bom pra vc, deu ateh vontade de ouvir secos e molhados (e nunca ouvi).Meu tio clovis ta la em sao paulo uma hora dessa.. queria q ele acreditasse em Deus.
Toco algumas musicas do grupo, tal como Rosa de Hiroshima!
Virei fÃN do tio Clóvis!!
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