É bem possível que meu gênero predileto no cinema seja a cinebiografia. Não é de admirar que este também seja o gênero literário que tenho mais prazer de ler.Tem coisas no mundo real que nem a mais criativa ficção consegue abarcar. Vejam só: Um brilhante estudante, com uma carreira acadêmica promissora se apaixona perdidamente por uma colega de faculdade, e quando está às portas de ser uma estrela do mundo astrofísico é acometido por uma doença degenerativa dos movimentos dos músculos que paralisa seu corpo o prendendo a uma cadeira de rodas.E uma garota que, apaixonada, no momento mais difícil da vida dele, olha nos fundos dos olhos do amado e diz: Eu te amo, vamos enfrentar isso juntos!
E os dois, com todas as limitações, vão contra todas as probabilidades e resolvem construir uma família.
E essa é a mágica das biografias. É você degustar isso tudo pensando: caramba! Realmente ele passou por isso!
Claro que toda biografia é a leitura do autor sobre a história. O que, dependendo de quem seja, pode nos dar uma luz na história ou obscurecer ainda mais os fatos, "dourando a pírola" e deformando informações. Vide a cinebiografia do Tim Maia, e a escabrosa versão "editada" que a globo exibiu.
O legal nesse filme sobre um dos maiores astrofísicos da história (Stephen Hawking) é que ele é baseado na biografia feita pela ex-mulher dele (Jane Hawking), que mostra toda sua entrega dentro do casamento com o cientista, mas também se expõe relatando detalhes do desgaste natural da rotina diária de cuidar de um portador de necessidades especais (este é o termo politicamente correto para isso?), e todos os obstáculos que aparecem que nem sempre podemos lidar com eles da forma mais, digamos, socialmente (e principalmente, familiarmente) esperados.
Fui ao cinema hoje achando que ia ficar viajando na maionese em muitas cenas do filme e me deparo com uma grande história de amor. E lembre-se, aqui no caso, amor é diferente de romance e paixão. Apesar de isso tudo estar embutido também na improvável relação desse casal. Mas o forte aqui é aquele amor que tem por princípio o altruísmo e escolha baseado muito mais na construção da vida juntos que propriamente nos instintos hormonais (mesmo estes também estarem presentes).
A parte científica do filme é explorado de forma que o telespectador leigo também possa ser inserido no princípio da teoria do cara. Porém, claro, o filme é muito mais focado na vida doméstica da família Hawking. E saí da sala de cinema feliz por ter gasto uma grana preta pra ver um filme e ser recompensado por um delicioso entretenimento: para a alma e para a mente.
Só pra encerrar, a atuação de Eddie Redmayne na pele do premiado cientista está assombrosa! Tanto que lhe valeu o Oscar de melhor ator esse ano.
Enfim, tanto para os nerds quanto para os leigos, super recomendo!
Assista abaixo o trailer deste filme:
E os dois, com todas as limitações, vão contra todas as probabilidades e resolvem construir uma família.
E essa é a mágica das biografias. É você degustar isso tudo pensando: caramba! Realmente ele passou por isso!
Claro que toda biografia é a leitura do autor sobre a história. O que, dependendo de quem seja, pode nos dar uma luz na história ou obscurecer ainda mais os fatos, "dourando a pírola" e deformando informações. Vide a cinebiografia do Tim Maia, e a escabrosa versão "editada" que a globo exibiu.
O legal nesse filme sobre um dos maiores astrofísicos da história (Stephen Hawking) é que ele é baseado na biografia feita pela ex-mulher dele (Jane Hawking), que mostra toda sua entrega dentro do casamento com o cientista, mas também se expõe relatando detalhes do desgaste natural da rotina diária de cuidar de um portador de necessidades especais (este é o termo politicamente correto para isso?), e todos os obstáculos que aparecem que nem sempre podemos lidar com eles da forma mais, digamos, socialmente (e principalmente, familiarmente) esperados.
Fui ao cinema hoje achando que ia ficar viajando na maionese em muitas cenas do filme e me deparo com uma grande história de amor. E lembre-se, aqui no caso, amor é diferente de romance e paixão. Apesar de isso tudo estar embutido também na improvável relação desse casal. Mas o forte aqui é aquele amor que tem por princípio o altruísmo e escolha baseado muito mais na construção da vida juntos que propriamente nos instintos hormonais (mesmo estes também estarem presentes).
A parte científica do filme é explorado de forma que o telespectador leigo também possa ser inserido no princípio da teoria do cara. Porém, claro, o filme é muito mais focado na vida doméstica da família Hawking. E saí da sala de cinema feliz por ter gasto uma grana preta pra ver um filme e ser recompensado por um delicioso entretenimento: para a alma e para a mente.
Só pra encerrar, a atuação de Eddie Redmayne na pele do premiado cientista está assombrosa! Tanto que lhe valeu o Oscar de melhor ator esse ano.
Enfim, tanto para os nerds quanto para os leigos, super recomendo!
Assista abaixo o trailer deste filme:
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